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Correio Braziliense: CNJ ordena que tribunal diminua preço de obra

Correio Braziliense: CNJ ordena que tribunal diminua preço de obra

mar 30, 2009

RECURSOS PÚBLICOS
Conselho estabelece prazo de 10 dias para que TRF apresente nova
proposta de construção da sede, hoje orçada em R$ 477,8 milhões

O Conselho Nacional de
Justiça (CNJ) ordenou
que o Tribunal Regional
Federal (TRF) em
Brasília apresente ao órgão, no
prazo máximo de 10 dias, a revisão
do projeto de construção
de sua nova sede, orçado em
R$ 477,8 milhões. A decisão foi
do conselheiro Mairan Maia
Júnior. Ele destacou que a Corte
precisará levar em conta as
reais necessidades do tribunal
e sua composição atual. Para o
integrante do CNJ, é preciso
também considerar a crise
econômica, “observando-se o
princípio da economicidade e
a atual conjuntura econômica
do país”. Apesar de contar com
27 desembargadores, a nova
sede teria, de acordo com o
projeto, 52 gabinetes.

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Até maio o conselho deve
discutir e aprovar o novo projeto.
O processo teve início no
ano passado. O CNJ informou
que a discussão sobre o caso e a
determinação de reduzir o valor
da obra não tiveram qualquer relação
com a legalidade do empreendimento,
mas, sim, com a
sua “conveniência, adequação e
economicidade”.

Adequação

O TRF informou que vai cumprir
as determinações do CNJ e que
pretende reduzir o número de gabinetes
de 52 para 35, prevendo
um aumento no número de magistrados.
A construção da nova
sede do tribunal começou em 2008
e deve ser concluída em cinco
anos. “A expectativa é que a obra
do TRF se adapte à realidade atual,
considerando o princípio constitucional
da economicidade e a
conjuntura econômica do país. Ao
tribunal só cabe atender (a população)
da melhor forma possível.
No entanto, entende que a melhor
adequação é, em vez dos atuais 27
magistrados, a ampliação para 35”,
afirmou o tribunal, por meio da
assessoria de imprensa.

O tribunal acrescentou que há
400 mil processos em tramitação
atualmente e que houve um
acréscimo de 20% no volume de
ações de 2007 para 2008, o que
justificaria a ampliação do número
de magistrados. “Estes números
dão a dimensão da sobrecarga
de trabalho a que são submetidos
os desembargadores federais”,
disse.

Fonte: Correio Braziliense

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