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28 Abr. 2025

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Jornal de Brasília: Um dia sem sacola plástica

Jornal de Brasília: Um dia sem sacola plástica

out 15, 2009

Uso das ecobags pode despertar a consciência ambiental nos consumidores e incentivá-los a recusar as sacolas plásticas nas compras
MMA lança desafio para consumidor adotar bolsa retornável

No embalo da Campanha Saco é um Saco, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) lança o Dia do Consumidor Consciente para o 15 de outubro. Para divulgar a data, o órgão propõe um desafio: Um dia sem sacola plástica. A exemplo do que aconteceu no Dia Sem Carro, a ideia da ação é despertar a consciência ambiental nos consumidores e incentivá-los a recusar as sacolas plásticas em suas compras nesta data, adotando uma sacola retornável, a acobag, ou outra alternativa.

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Em 2008, a Consumers International (CI) promoveu uma mobilização mundial nesta mesma data para marcar a importância da educação para o consumo sustentável. O movimento Global Consumer Action Day contou com a adesão de mais de 40 instituições membros da CI e outros grupos de consumidores em 33 países, contribuindo para o Processo de Marrakech, do qual o Brasil faz parte desde 2007, e é representado pelo Ministério do Meio Ambiente.

O desafio do Dia Sem Sacola Plástica foi aceito pela rede de supermercados Carrefour, a mais nova parceria da Campanha Saco é um Saco. A rede vai começar pelo Rio de Janeiro, onde as lojas estarão preparadas para estimular as donas de casa e demais clientes a recusar sacolas plásticas na boca do caixa.

LANÇAMENTO

A comemoração ainda será marcada pelo lançamento da campanha pela internet, com a apresentação do site www.sacoeumsaco.com.br e das ações articuladas nas redes sociais, como Orkut, Twitter, Facebook e Youtube. O objetivo é reforçar a comunicação do tema com a sociedade e difundir a campanha entre formadores de opinião e internautas em geral. Na oportunidade, também será anunciado o concurso de vídeos caseiros do Instituto Akatu: Saco de Ideias, projeto apoiado pelo Ministério do Meio Ambiente. Em vídeos de um minuto, os concorrentes deverão responder à pergunta “O que você faz para reduzir seu consumo de sacolas plásticas?”. O prêmio do concurso será anunciado no evento.

Apesar de prática, quando aceitamos uma sacola na locadora, na farmácia ou na padaria, não temos noção que, anualmente, 500 bilhões delas são descartadas inadequadamente no meio ambiente mundial, entupindo bueiros, causando enchentes, poluindo mares e matando tartarugas.

DADOS

No Brasil, estima-se que 1,5 milhão de sacolas plásticas são consumidas a cada hora. Com uma conta rápida chegamos aos 36 milhões em 24 horas. “Imagine quantos recursos naturais podem ser poupados em um único dia de consumo consciente”, questiona a assessoria de imprensa do MMA. O órgão também convoca a todos a participar do desafio e ajudar a
diminuir o impacto ambiental causado pelas sacolinhas. “No dia 15 de outubro, adote um novo hábito de vida, contribua para diminuir esses números e se torne mais um consumidor consciente capaz de transformar a vida no Planeta”, comenta a assessoria de Ministério do Meio Ambiente. O tema da campanha é Saco é um saco. Pra cidade, pro Planeta, pro Futuro e pra Você. Recuse, reduza, reutilize.

O uso excessivo de sacolas plásticas tem também o impacto no uso de recursos naturais e na liberação de gases de efeito estufa. As sacolas plásticas convencionais são feitas a partir do petróleo e do gás natural – recursos não-renováveis – e seus processos de refino e fabricação consomem energia, água e liberam efluentes e emissões de gases poluentes. Ao todo, 100 milhões de sacolas plásticas causam a emissão de 4,2 mil toneladas de CO2.

SAIBA +

Os sacos e sacolas que chegam até a natureza são confundidas com comida por animais, que as ingerem e morrem engasgados. Outros animais menores também morrem ao se enroscarem no plástico. Estima-se que mais de cem mil mamíferos e pássaros morram por ano devido à ingestão de sacos plásticos. Na Índia, centenas de vacas morrem por ano ao ingerirem sacolas plásticas com restos de alimentos.

Muitos sacos plásticos acabam em bueiros nas cidades, agravando o problema das enchentes, pois impedem a drenagem das águas das chuvas. Os sacos plásticos abandonados também são depósito de água das chuvas e podem ajudar na proliferação do mosquito da dengue

Fonte: Jornal de Brasília

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