jun 8, 2010
Os servidores do TST divulgaram um boletim nesta terça-feira (8/6), intitulado “Respeito profissional não se mendiga, conquista-se lutando pelos nossos direitos!”, no qual afirma que a greve continua e reúne uma série de argumentos para que o servidor permaneça mobilizado. Na análise expressa nesse material informativo, o retorno ao trabalho agora, diante do ato assinado pelo presidente do TST determinando o corte de ponto desses servidores, além de legitimar o desconto dos dias de greve, enfraqueceria a luta pelo PCS.
O boletim evidencia que a atitude do TST, se confirmada, será um retrocesso e uma mancha na história daquele tribunal, já que passa por cima do direito das pessoas que laboram naquela casa que tem como missão defender o trabalhador.é retrógada e reacionária, já que passa por cima dos nossos direitos. Ao contrário de voltar ao trabalho, o boletim recomenda o reforço e o aprofundamento da greve. “Apenas a greve pode garantir o pagamento de todos os dias parados e o PCS”.
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A linha dessa publicação é a mesma defendida pelo Sindjus: a greve deve continuar. Não é a primeira vez que sofremos ameaças como corte de ponto e retirada de FC e CJ. Voltar ao trabalho nesse momento é aceitar ter salários bastante defasados em relação a outras categorias. Desistir da greve é aceitar os argumentos do governo de que desenvolvemos atividades inferiores a outras carreiras de Estado. Intimidar-se agora é jogar fora uma luta de mais de dois anos.
É preciso que pressionemos o Executivo, o Legislativo e o Judiciário para que o texto original do nosso projeto seja aprovado. Ao contrário de repudiar a greve, os ministros do TST e de outros tribunais e ramos do Ministério Público deveriam se empenhar mais no processo de negociação com o governo. Ao contrário de apoio, os servidores, que não fizeram nada para atrapalhar o reajuste da magistratura, sofrem retaliação.
Para ilustrar que os servidores merecem respeito em sua reivindicação, o jornal traz sucessivas manchetes que registram a eficiência do trabalho realizado pelos servidores, no que se refere, entre outros pontos, ao aumento de 45% da produtividade da instituição e ao recorde de julgamentos. Por tudo isso, a greve deve continuar ainda mais forte. Só a união da nossa categoria nos levará à vitória! Clique aqui e veja a publicação feita pelos próprios servidores.