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20 Mai. 2025

RRA
Chega de mentiras!

Chega de mentiras!

maio 24, 2011

Durante algum tempo optamos por ignorar ataques apelativos feitos por um grupo que tem por objetivo derrotar os PLs 6613 e 6697. Hoje, porém, todos nós iniciamos uma greve. E como temos afirmado desde sempre, nossa categoria precisa estar unida e forte. Por isso, e por considerar que o servidor não merece ser vítima de manipulações tão grosseiras, decidimos lembrar alguns pontos básicos sobre o nosso movimento. O Sindjus respeita a sua inteligência. Confira. Informe-se. E vamos à luta!

boletim comissão pró-subsídio – “Servidor, era para você estar ganhando a tabela ao lado”
Sindjus- Não, não era. Na verdade, era para você estar ganhando mais. A tabela publicada nesse folheto foi retirada do site do Sindjus, para informação dos servidores. Essa tabela foi apresentada pelos diretores de tribunais e descartada em favor de outra, com salários mais altos, proposta pelo Sindjus. Confira no boletim de 8/10/2009.

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boletim comissão pró-subsídio – “Você sabia que em Julho de 2009 ela foi oferecida pela Administração de Gilmar Mendes no STF recusada pelos sindicatos, entre eles o SINDJUS-DF?”

Sindjus- O quê o Sindicato recusou? A Gratificação de Desempenho. Por quê?

Porque ela é um mecanismo que facilita abusos de poder por parte das chefias, e que pode ser utilizado para pressionar e controlar os servidores.

Tudo isso está explicado no boletim de 1º de julho de 2009. Neste mesmo boletim estão publicadas lado a lado a proposta dos diretores-gerais e a proposta que foi negociada e adotada pela Comissão, aprovada pelos presidentes dos tribunais em out/2009. (ver boletim de 8/10/2009).

boletim comissão pró-subsídio – A tabela salarial foi “oferecida pela administração de Gilmar Mendes” e “elaborada pelo STF”?

Sindjus- De forma alguma. A tabela com 80% de reajuste foi criada pela Comissão Interdisciplinar, formada por representantes de todos os órgãos do Judiciário, com a participação de um representante do Sindjus e um da Fenajufe. A tabela da Comissão/Sindjus foi aprovada pelos presidentes dos tribunais em out/2009. No mesmo dia, foi submetida à categoria em assembleia-geral e aprovada por unanimidade (boletim de 8/10/2009).

boletim comissão pró-subsídio “Ocorre que ela foi recusada pelos sindicatos. Isso mesmo: RECUSADA!”

Sindjus- Mentira grosseira. O Sindjus conseguiu aprovar um reajuste mais alto e ao mesmo tempo defender a integridade do servidor, ao recusar a instituição da Gratificação de Desempenho.

boletim comissão pró-subsídio – “Você não aceitou a tabela ao lado? Você foi consultado?”

Sindjus- Sim, o tempo todo. Nos grupos de trabalho, nas assembleias setoriais, em todas as assembleias gerais. A tabela salarial foi exaustivamente discutida e aprovada pela categoria.

Saiba o que realmente aconteceu com a tabela

Quem não se lembra ou não acompanhou de perto pode recordar com ajuda das publicações na imprensa. Em outubro de 2009 a Comissão Interdisciplinar finalmente bateu o martelo sobre o reajuste e fechou uma tabela que resultaria em aumento salarial de 80,17%.

O que aconteceu em seguida? A imprensa criticou duramente o índice. Os magistrados pressionaram o Supremo, porque não desejavam ver servidor ganhando “mais que juiz”.
E o que fez o presidente do STF, Gilmar Mendes, único responsável pela articulação que garantiria a aprovação do PL? Ele cedeu às pressões e recuou.

Mendes se dispôs a negociar apenas a aprovação de um aumento de 56%. Em greve e à espera de uma solução, a categoria, em assembleia, decidiu concordar. Por quê? Porque era isso ou nada.

Mesmo esse índice de 56% foi conquistado duramente pelos servidores, após duas greves e uma longa mobilização que durou meses. Por isso o Sindjus vem afirmando desde o início de 2010, quando os PLs 6613 e 6697 começaram a tramitar no Congresso: é preciso centrar forças na aprovação desses projetos. Caso contrário, voltaremos à estaca zero: sem reajuste algum.

O Sindjus luta pela equiparação salarial, enquanto
o subsídio quer caçar os direitos da categoria

A Comissão Pró-Subsídio tem utilizado a propaganda enganosa como principal ferramenta para atingir seu objetivo maior – derrotar, a qualquer custo, os direitos conquistados pelos servidores. Eles não querem equiparar o salário às demais carreiras, mas retirar o que já foi conquistado até hoje.

O pessoal do subsídio, que acabou de ingressar no Judiciário e no Ministério Público, não admite que servidores que estão há 10, 15, 20 anos dentro dessas instituições recebam um salário maior que o deles. De forma unilateral, fazem questão de não compreender que os servidores mais antigos, a partir do conhecimento acumulado, desenvolvem um trabalho fundamental e estratégico.

Sendo assim, querem prejudicar aqueles que, dentro de um determinado órgão, desenvolveram a “expertise” a partir de diversos cursos de capacitação e especialização e de um grande aprendizado prático, que lhes permite conhecer bem os detalhes da rotina administrativa e jurisdicional dentro de um tribunal ou de um órgão do MPU.

Todo esse conhecimento teórico e prático, bem como toda uma trajetória de dedicação institucional devem ser valorizados e recompensados. Nada mais justo. No entanto, o movimento do subsídio não defende uma proposta de carreira, com ganhos a cada degrau alcançado, mas o famoso conceito de “cada um por si”.

Quem ingressa no Judiciário e no MPU deve, a princípio, trabalhar para alcançar os padrões mais elevados. Isso é um plano de carreira. Se os direitos adquiridos forem cassados e os salários nivelados por baixo, qual a motivação que terá um servidor, que desenvolve um trabalho crucial para um determinado órgão, continuar sua jornada profissional?

Nós estamos sendo atacados porque defendemos uma equiparação salarial com o Senado, com a Receita Federal, com o TCU, com o Banco Central, trazendo ganhos reais para todos. Ao contrário de se juntar a essa luta, que é essencialmente coletiva, o pessoal do subsídio prefere lutar sozinho tendo a mentira, a injúria, a calúnia, a difamação como armas.

É preciso sair em defesa da categoria. As mentiras que contam jamais serão maiores que nossas vitórias, que nossa determinação, que nossa história. Dessa forma, vamos todos à greve lutar tanto pela manutenção quanto pela ampliação das nossas conquistas.

Diretoria Colegiada do Sindjus

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