set 1, 2011
O Governo Federal derrubou, ontem, na
Comissão de Trabalho, Administração e
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Serviço Público (Ctasp) da Câmara dos
Deputados três destaques que desvirtuavam
totalmente o projeto de lei que cria o fundo
de previdência complementar para o servidor
público. O Planalto já admite, entretanto,
fazer ajustes na proposta para garantir sua
aprovação. “O governo quer aprovar o fundo
nem que tenha que fazer aperfeiçoamentos
em outras comissões”, afirmou o vice-líder
do governo na Câmara, deputado Alex
Canziani (PTB-PR). O texto ainda será
apreciado pelas comissões de Seguridade
Social e Família, de Finanças e Tributação e
Constituição e Justiça e de Cidadania antes
de ir para o Senado. Depois de quatro anos
parado na Câmara, a aprovação na Ctasp era
uma questão de honra para o governo. O
funcionalismo é totalmente contrário ao
projeto. Por isso, o governo admite fazer
ajustes nas próximas comissões.
Nova Negociação
Segundo o deputado Roberto Policarpo (PT-DF), contrário ao PL, pontos que preocupam os
sindicalistas foram repassados ao Executivo que promete abrir nova negociação. O projeto, que o
governo quer ver aprovado este ano, é uma prioridade para viabilizar o financiamento da
previdência do serviço público no longo prazo. A previsão é de que os gastos da União com
aposentadorias e pensões cheguem a R$ 57 bilhões neste ano para atender 950 mil trabalhadores.
Em 2010, o rombo foi de R$ 51 bilhões. Se aprovado o PL, todo servidor público que quiser
aposentadoria acima do teto do INSS, hoje de R$ 3 691,74, terá que contribuir para o fundo. A
medida, no entanto, só será válida para quem entrar no serviço público a partir de sua aprovação.
Fonte: Jornal de Brasília