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27 Abr. 2025

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Governo aprova, na CCJ da Câmara, reforma que aumenta tempo de contribuição para 49 anos

Governo aprova, na CCJ da Câmara, reforma que aumenta tempo de contribuição para 49 anos

dez 15, 2016

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, na madrugada desta quinta-feira (15/12), o parecer favorável à PEC 287/2016, que altera as regras da aposentadoria, enviada ao Congresso Nacional pelo presidente Michel Temer há pouco mais de uma semana. Para aprovar as matérias recessivas, que compõem o ajuste fiscal implementado pelo governo, segue a política do vale tudo do Palácio do Planalto. Com apenas 24 horas após a matéria chegar à CCJ, o relator, deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), anunciou seu parecer favorável à proposta que, entre outras medidas, aumenta o tempo de contribuição para 49 anos e iguala a idade mínima de aposentadoria para homens e mulheres em 65 anos.

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A comissão especial que analisará a proposta somente será criada e instalada em fevereiro de 2017 – a intenção do Executivo era instalá-la ainda este ano, antes do recesso parlamentar. De qualquer forma, mesmo com a criação da comissão especial ficando para fevereiro, Temer contou com o esforço de sua base aliada para garantir a aprovação da proposta na CCJ antes do recesso parlamentar. A reunião teve início por volta das 15h30, foi suspensa no início da noite devido à ordem do dia do plenário e depois foi retomada entrando a madrugada para garantir o avanço da matéria.

Com a aprovação na comissão que analisa a constitucionalidade e a judicialidade da matéria, avança no Legislativo uma das principais medidas anunciadas pelo atual governo, que também saiu vitorioso na terça-feira (13) no plenário do Senado, na votação da PEC 55/2016, que limita os gatos públicos em 20 anos. A reforma da Previdência agora passa a ser a prioridade em 2017.

À medida que avançam os novos ataques vindos do Palácio do Planalto, com o apoio do Congresso Nacional, mais desafiadora fica a conjuntura para as organizações dos trabalhadores. O próximo ano exigirá maior unidade e resistência, com a participação de todas as categorias dos setores público e privado nas mobilizações que deverão ser convocadas pelas centrais, confederações, federações e sindicatos de base. E os servidores do Judiciário Federal e do MPU precisam se preparar para esse enfrentamento, juntamente a outros colegas do funcionalismo público federal.

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