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27 Abr. 2025

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Em mais um ataque aos servidores, governo estuda PL para permitir demissão em cargo obsoleto

Em mais um ataque aos servidores, governo estuda PL para permitir demissão em cargo obsoleto

set 23, 2020

Os ataques do governo ao funcionalismo público não param. Se não bastasse o confisco salarial promovido pela reforma da Previdência e os prejuízos trazidos pela reforma Administrativa, a equipe econômica do governo federal estuda criar uma lei para permitir a demissão de servidores em cargos que se tornaram obsoletos com o surgimento de novas tecnologias.

O secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal, Wagner Lenhart, afirmou que esse seria um dos projetos de lei complementar que seriam apresentados pelo Ministério da Economia para detalhar a reforma administrativa.

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Citou que a França, no ano passado, regulamentou que era possível o desligamento de servidores por obsolescência da atividade, com as novas tecnologias, para focar aquele recurso em áreas que sejam mais necessárias para a população.

Segundo o secretário, esse seria um dos pontos que eventualmente estariam nessa lei que seria abordada depois da promulgação da PEC. “Como a gente ainda não tem a certeza de que texto vai ser aprovado pelo Congresso, só vamos conseguir propor a regulamentação desse novo serviço público a partir do momento em que essa macroestrutura for definida pelo Congresso Nacional”, afirmou Lenhart.

“O Sindjus-DF vem defendendo a rejeição da Reforma Administrativa, na íntegra, pois nada de benéfico à sociedade se vê no texto, e sua aprovação dá brechas para inúmeros outros projetos de desmonte dos serviços públicos. Nessa luta, o Sindjus-DF não descarta, porém, a possibilidade de atuação no Congresso para minorar seus efeitos. O que está no Congresso são os eixos da Reforma, que vai ser aprofundada posteriormente por leis complementares. Ou seja, a Reforma pode ser ainda pior do que estamos vendo agora. Os efeitos prejudiciais podem sim ser ainda maiores, por isso é necessário empenharmos esforços na rejeição da PEC 32/2020.

O Processo Eletrônico é uma realidade no Poder Judiciário e no MPU e as tecnologias continuam sendo aprimoradas, de modo que daqui a cinco, dez, vinte anos o que o governo pode ou não considerar obsoleto é uma incógnita”, afirmou Costa Neto, coordenador-geral do Sindjus-DF”.

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