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27 Abr. 2025

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Sindjus participa da reunião de transição no TSE com ministra Carmem Lúcia

Sindjus participa da reunião de transição no TSE com ministra Carmem Lúcia

mar 27, 2012

No início da noite de ontem (26), os coordenadores-gerais do Sindjus Ana Paula Cusinato, Berilo Leão e Cledo Vieira reuniram-se com a ministra Cármen Lúcia, que assumirá a presidência do TSE na última semana de abril. Essa reunião de transição, que contou também com representantes da Fenajufe, teve por objetivo criar um canal de interlocução entre a nova presidenta e representantes dos servidores.

Logo no início da conversa, os coordenadores apresentaram à ministra o histórico do PCCR, ressaltando que os servidores contam com a atuação efetiva da nova presidenta do TSE nas negociações tanto com o Congresso Nacional quanto com a presidenta Dilma.

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Ao discorrer sobre o PCCR, Ana Paula destacou: “Com o objetivo de valorizar nossa carreira temos como resolução do VI Congresso do Sindjus buscar a equiparação com carreiras análogas do Executivo e Legislativo. O PCCR ainda não fará isso, mas é urgente aprová-lo para amenizar nossa defasagem salarial. Sobre as negociações, nossa categoria é a única a ter de negociar com os Três Poderes para ter reajuste, o que nos impõe muitas dificuldades. E para nós o TSE é um tribunal estratégico, tanto que o PCS de 2002, que teve o maior reajuste de nossa história, foi negociado pelo próprio presidente do TSE à época, o ex-ministro Nelson Jobim. Por tudo isso, há grande expectativa dos servidores quanto à atuação de Vossa Excelência no processo de aprovação do PCCR.”

A ministra Cármen Lúcia afirmou que pretende sim, logo que empossada, envolver-se nas negociações, ajudando a construir a solução para o PCCR. Prova disso é que fez questão de convidar os representantes dos servidores para abrir o canal de comunicação.

Movimentação Extraordinária

Ana Paula também aproveitou para apresentar à ministra a demanda da movimentação extraordinária, informando que o Sindjus deu entrada em requerimento no TSE sobre esse tema no início de março: “A movimentação extraordinária é o resgate de um instrumento utilizado em vários tribunais, até 2001, para amenizar a defasagem salarial, especificamente para servidores que ainda não estão em final de carreira, fase em que há maior evasão. Queremos agora apenas sensibilizá-la para que possamos discutir a movimentação extraordinária no TSE logo no início de sua gestão”.

Bastante receptiva, a futura presidenta reafirmou que estará aberta para nos ouvir e negociar as demandas do sindicato: “Fui advogada de sindicato, do sindicato dos professores de Minas, e conheço como funciona essa relação. Minhas portas estarão abertas para o diálogo com vocês.”

A ministra Cármen Lúcia será a primeira mulher a assumir a presidência do TSE em 67 anos de história do Tribunal e conduzirá o processo eleitoral deste ano, em que serão eleitos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores em mais de 5,5 mil municípios.

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