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27 Abr. 2025

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Sindjus repudia truculência de militares do STM contra piquete

Sindjus repudia truculência de militares do STM contra piquete

jun 19, 2015

Assim como tem feito em todos os órgãos do Judiciário e do MPU, o Sindjus tem organizado piquete de convencimento no STM. No entanto, como já denunciado pelo sindicato outras vezes, o fato de muitos tratarem o STM como um tribunal militar gera episódios lastimáveis e prejudiciais aos servidores.

O piquete tem deixado a porta do STM entreaberta com um corredor de cadeiras, para o servidor que passar conversar com os grevistas. Tudo de forma pacífica. Ninguém impede ninguém de entrar. Apenas é feita uma conversa enquanto o servidor que não aderiu a greve passa por aquele corredor formado com cadeiras.

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Um determinado militar, na terça-feira (16/6), passou de forma abrupta pelas cadeiras empurrou a porta com violência. Na quarta (17/6), ele empurrou as cadeiras agindo com autoritarismo. Neste dia, discutiu com o ex-diretor do Sindjus Beto Sampaio que participava do piquete e fez, posteriormente, uma representação contra ele e o sindicato.

Como consequência desses fatos, o diretor-geral do STM, José Carlos Santos, na quinta-feira (18/6), exigiu que o Coordenador de Comunicação do Sindjus, Epitácio Florentino, desfizesse o piquete. O DG, que não pertence aos quadros do tribunal e desconhece a cultura do órgão, ignorou a tradição combativa dos servidores, o direito de greve dos servidores e com rispidez afirmou que quem manda da porta do STM pra dentro é ele.

O Sindjus que, por respeito ao Curso de Direito e Processo Administrativo da JMU, ocorrendo no interior do tribunal, havia dispensado o som do piquete, diante do ocorrido, trouxe barulho ao piquete. Diante da confusão, servidores do STM desceram em solidariedade, apoiando o movimento grevista. Outros coordenadores do Sindjus, além dos servidores de Ceilândia que faziam arrastão solidário no TRF, foram para o piquete do STM. O clima de indignação tomou conta do STM, um tribunal civil, que precisa respeitar seus servidores.

Ao final da tarde, coordenadores do Sindjus e integrantes do Comando de Greve conversaram com o chefe de gabinete da Presidência, Brigadeiro Porto, que se comprometeu a levar ao presidente do STM, William de Oliveira Barros, o acontecido de modo que não ocorram novas retaliações ao movimento grevista nem aos servidores que, de forma legitima, reivindicam seus direitos. O Sindjus deixa claro não vai aceitar essa postura autoritária e cerceadora.

Para combater esse absurdo, e em solidariedade aos grevistas do STM, o Sindjus pretende organizar, com a participação dos grevistas presentes, um grande abraço ao prédio do Superior Tribunal Militar, nesta sexta-feira (19/6), antes da assembleia-geral, que acontecerá às 15h, na Praça dos Tribunais Superiores. Respeito já!

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