O coordenador-geral do Sindjus, Roberto Policarpo, acompanha o julgamento dos envolvidos no assassinato brutal do professor Carlos Mota, morto em junho do ano passado no Lago Oeste, que come\u00e7ou na manh\u00e3 desta quarta-feira (11\/2), no F\u00f3rum de Sobradinho, para tr\u00eas acusados. O julgamento do quarto ainda n\u00e3o tem data marcada O professor era diretor do Centro de Ensino Fundamental do Lago Oeste (rebatizado de CEF Carlos Mota) e, segundo investiga\u00e7\u00f5es da pol\u00edcia, foi morto em repres\u00e1lia ao combate ao tr\u00e1fico de drogas na regi\u00e3o da escola.<\/p>\n
Para Policarpo, mais do que fazer justi\u00e7a \u00e0 mem\u00f3ria do professor, este julgamento tem o objetivo de lutar contra a onda de impunidade e viol\u00eancia que tem assustado e desmotivado a sociedade. \u201c\u00c9 preciso chamar aten\u00e7\u00e3o para a falta de seguran\u00e7a nas escolas. Fala-se que a educa\u00e7\u00e3o \u00e9 prioridade, mas o batalh\u00e3o escolar da PM foi deixado de lado pelo governo atual. O discurso de terceiriza\u00e7\u00e3o da seguran\u00e7a nas escolas p\u00fablicas \u00e9, no m\u00ednimo, incoerente. Se a educa\u00e7\u00e3o \u00e9 um dever do Estado, a seguran\u00e7a nas escolas n\u00e3o pode ficar nas m\u00e3os de terceiros\u201d.<\/p>\n
O coordenador-geral do Sindjus, que j\u00e1 lecionou na rede p\u00fablica de ensino do DF, ainda ressaltou que o sonho do professor de implantar uma escola segura, longe das drogas e da viol\u00eancia n\u00e3o pode morrer. \u201cAssassinaram o professor, mas seu sonho ainda continua vivo. E depende de cada um de n\u00f3s lev\u00e1-lo adiante. Professores, alunos, cidad\u00e3os em geral devem continuar a luta que levar\u00e1 n\u00e3o s\u00f3 as escolas, mas a todos os espa\u00e7os uma cultura de cidadania.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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