Tr\u00eas anos depois da publica\u00e7\u00e3o da lei que pune a agress\u00e3o dom\u00e9stica, governo institui o pr\u00eamio de Boas Pr\u00e1ticas na Aplica\u00e7\u00e3o, Divulga\u00e7\u00e3o ou Implementa\u00e7\u00e3o da Lei Maria da Penha. A Central de Atendimento \u00e0 Mulher, da Secretaria Especial de Pol\u00edticas para as Mulheres, registrou, de janeiro a junho deste ano, 161.774 atendimentos, o que representa um aumento de 32,36% em rela\u00e7\u00e3o ao mesmo per\u00edodo de 2008.<\/p>\n
Dados da Secretaria revelam que, em n\u00fameros absolutos, o estado de S\u00e3o Paulo \u00e9 o l\u00edder do ranking nacional com um ter\u00e7o dos atendimentos, cerca de 54 mil, seguido pelo Rio de Janeiro, com 19 mil. Em terceiro lugar est\u00e1 Minas Gerais com pouco mais de 11 mil.<\/p>\n
Considerada a quantidade de atendimentos em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 popula\u00e7\u00e3o feminina de cada estado, o Distrito Federal lidera os contatos com a Central, seguido de S\u00e3o Paulo e Esp\u00edrito Santo.<\/p>\n
A Secretaria tra\u00e7ou um perfil de quem procura o atendimento. Grande parte procura informa\u00e7\u00f5es sobre a lei. De acordo com a Secretaria, a maior parte das mulheres que entrou em contato com a central \u00e9 negra (43,26%), tem entre 20 e 40 anos (66,97%), \u00e9 casada (55,55%) e um ter\u00e7o delas cursou at\u00e9 o ensino m\u00e9dio.<\/p>\n
Dados tamb\u00e9m revelam que, dos 17.231 relatos de viol\u00eancia, 93% s\u00e3o relacionados \u00e0 viol\u00eancia dom\u00e9stica e familiar, sendo que em 67% os agressores s\u00e3o, na sua maioria, os pr\u00f3prios companheiros. Do total desses relatos, 9.283 foram de viol\u00eancia f\u00edsica; 5.734 viol\u00eancia psicol\u00f3gica; 1.446 viol\u00eancia moral; 256 de viol\u00eancia sexual; 54 de c\u00e1rcere privado; 17 de tr\u00e1fico de mulheres; e 60 \u201coutros\u201d. Na maioria dos relatos de viol\u00eancia registrados no Ligue 180, as usu\u00e1rias do servi\u00e7o declaram sofrer agress\u00f5es diariamente (69,28%).<\/p>\n
Pr\u00eamio<\/strong><\/p>\n Segundo o Decreto 6.924, que instituiu o Boas Pr\u00e1ticas na Aplica\u00e7\u00e3o, Divulga\u00e7\u00e3o ou Implementa\u00e7\u00e3o da Lei Maria da Penha , o pr\u00eamio ser\u00e1 concedido, anualmente, \u00e0s pessoas f\u00edsicas ou empresas indicadas por terceiros \u201ccujos trabalhos ou atua\u00e7\u00e3o mere\u00e7am especial destaque no enfrentamento \u00e0 viol\u00eancia dom\u00e9stica e familiar contra a mulher, com base na Lei Maria da Penha\u201d.<\/p>\n S\u00e3o cinco as categorias dispon\u00edveis: Implanta\u00e7\u00e3o de programas e pol\u00edticas, Cria\u00e7\u00e3o e implementa\u00e7\u00e3o de servi\u00e7os, Idealiza\u00e7\u00e3o ou realiza\u00e7\u00e3o de campanhas, Realiza\u00e7\u00e3o de estudos e pesquisas e Realiza\u00e7\u00e3o de mat\u00e9rias jornal\u00edsticas.<\/p>\n As indica\u00e7\u00f5es podem ser feitas na p\u00e1gina www.spmulheres.gov.br at\u00e9 o dia 8 de mar\u00e7o de 2010 e os vencedores ser\u00e3o conhecidos em agosto do mesmo ano, durante o quarto anivers\u00e1rio da Lei Maria da Penha.<\/p>\n Aos escolhidos ser\u00e3o concedidos diploma e trabalho art\u00edstico. Podem concorrer integrantes ou institui\u00e7\u00f5es do sistema de Justi\u00e7a, dos executivos estaduais ou municipais, do sistema de seguran\u00e7a p\u00fablica, da sociedade civil, de institui\u00e7\u00f5es acad\u00eamicas, jornalistas e\/ou \u00f3rg\u00e3os de m\u00eddia. Com informa\u00e7\u00f5es da Assessoria de Imprensa da Secretaria de Pol\u00edticas Especiais para as Mulheres<\/em>.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Tr\u00eas anos depois da publica\u00e7\u00e3o da lei que pune a agress\u00e3o dom\u00e9stica, governo institui o pr\u00eamio de Boas Pr\u00e1ticas na Aplica\u00e7\u00e3o, Divulga\u00e7\u00e3o ou Implementa\u00e7\u00e3o da Lei Maria da Penha. A Central de Atendimento \u00e0 Mulher, da Secretaria Especial de Pol\u00edticas para as Mulheres, registrou, de janeiro a junho deste ano, 161.774 atendimentos, o que representa…<\/p>\n","protected":false},"author":22192,"featured_media":5920,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[3],"tags":[],"classificacao":[],"class_list":["post-32432","post","type-post","status-publish","format-standard","has-post-thumbnail","hentry","category-noticias"],"acf":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/sindjus.org\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/32432","targetHints":{"allow":["GET"]}}],"collection":[{"href":"https:\/\/sindjus.org\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/sindjus.org\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/sindjus.org\/wp-json\/wp\/v2\/users\/22192"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/sindjus.org\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=32432"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/sindjus.org\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/32432\/revisions"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/sindjus.org\/wp-json\/wp\/v2\/media\/5920"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/sindjus.org\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=32432"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/sindjus.org\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=32432"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/sindjus.org\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=32432"},{"taxonomy":"classificacao","embeddable":true,"href":"https:\/\/sindjus.org\/wp-json\/wp\/v2\/classificacao?post=32432"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}