{"id":30940,"date":"2011-08-11T10:31:00","date_gmt":"2011-08-11T10:31:00","guid":{"rendered":"\/?p=30940"},"modified":"2011-08-11T10:31:00","modified_gmt":"2011-08-11T10:31:00","slug":"post30940","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/sindjus.org\/blog\/post30940\/","title":{"rendered":"STF manda nomear aprovado em concurso"},"content":{"rendered":"
Supremo manda nomear aprovados em concurso. Decis\u00e3o da mais alta Corte de Justi\u00e7a do pa\u00eds determina que os governos t\u00eam a obriga\u00e7\u00e3o de contratar todos os aprovados conforme o n\u00famero de vagas e o prazo previstos no edital. Outra boa not\u00edcia para quem pretende entrar no servi\u00e7o p\u00fablico: o GDF vai reabrir inscri\u00e7\u00f5es em concurso para auditor tribut\u00e1rio, s\u00e3o 50 vagas e sal\u00e1rio de R$ l6.863,96. No Procon, sele\u00e7\u00e3o oferece 200 postos de n\u00edveis m\u00e9dio e superior, com remunera\u00e7\u00e3o que varia de R$ 3.919,13 a R$ 5.293,30; <\/em><\/p>\n O STF (Supremo Tribunal Federal) negou, por unanimidade, provimento ao recurso impetrado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, que questionava a obriga\u00e7\u00e3o da administra\u00e7\u00e3o p\u00fablica em nomear candidatos aprovados dentro do n\u00famero de vagas oferecidas no edital de um concurso p\u00fablico para o cargo de agente auxiliar de per\u00edcia da Pol\u00edcia Civil. <\/p>\n No recurso, se discute se o candidato aprovado em concurso p\u00fablico possui direito subjetivo \u00e0 nomea\u00e7\u00e3o ou apenas expectativa de ser nomeado. <\/p>\n O estado alegava uma poss\u00edvel viola\u00e7\u00e3o aos artigos 5\u00ba, inciso LXIX, e 37, caput e inciso IV, da Constitui\u00e7\u00e3o Federal, por entender que n\u00e3o h\u00e1 qualquer direito \u00e0 nomea\u00e7\u00e3o dos aprovados, devido a uma equivocada interpreta\u00e7\u00e3o constitucional. Alegava que tais normas t\u00eam o objetivo de preservar a autonomia da administra\u00e7\u00e3o p\u00fablica, \u201cconferindo\u2013lhe margem de discricionariedade para aferir a real necessidade de nomea\u00e7\u00e3o de candidatos aprovados em concurso p\u00fablico\u201d. Ou seja, o estado s\u00f3 convocaria o aprovado caso tivesse a necessidade de preencher a vaga. <\/p>\n O relator, ministro Gilmar Mendes, considerou que a administra\u00e7\u00e3o p\u00fablica est\u00e1 vinculada ao n\u00famero de vagas previstas no edital. \u201cEntendo que o dever de boa-f\u00e9 da administra\u00e7\u00e3o p\u00fablica exige o respeito incondicional \u00e0s regras do edital, inclusive quanto \u00e0 previs\u00e3o das vagas no concurso p\u00fablico\u201d, disse o ministro, ao ressaltar que tal fato decorre do \u201cnecess\u00e1rio e incondicional respeito \u00e0 seguran\u00e7a jur\u00eddica\u201d. O STF, conforme o relator, tem afirmado em v\u00e1rios casos que o tema da seguran\u00e7a jur\u00eddica \u00e9 \u201cpedra angular do Estado de Direito, sob a forma da prote\u00e7\u00e3o \u00e0 confian\u00e7a\u201d. <\/p>\n Mendes afirmou ainda que, quando a administra\u00e7\u00e3o torna p\u00fablico um edital de concurso convocando todos os cidad\u00e3os a participarem da sele\u00e7\u00e3o para o preenchimento de determinadas vagas no servi\u00e7o p\u00fablico, \u201cela, impreterivelmente, gera uma expectativa quanto ao seu comportamento segundo as regras previstas nesse edital\u201d. \u201cAqueles cidad\u00e3os que decidem se inscrever e participar do certame p\u00fablico depositam sua confian\u00e7a no Estado-administrador, que deve atuar de forma respons\u00e1vel quanto \u00e0s normas do edital e observar o princ\u00edpio da seguran\u00e7a jur\u00eddica como guia de comportamento\u201d, avaliou. <\/p>\n Dessa forma, segundo Mendes, o comportamento da administra\u00e7\u00e3o no decorrer do concurso p\u00fablico deve ser pautar pela boa-f\u00e9, \u201ctanto no sentido objetivo quanto no aspecto subjetivo de respeito \u00e0 confian\u00e7a nela depositada por todos os cidad\u00e3os\u201d. (Com informa\u00e7\u00f5es do STF<\/em>) <\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Supremo manda nomear aprovados em concurso. Decis\u00e3o da mais alta Corte de Justi\u00e7a do pa\u00eds determina que os governos t\u00eam a obriga\u00e7\u00e3o de contratar todos os aprovados conforme o n\u00famero de vagas e o prazo previstos no edital. 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