jul 9, 2020
O Sindjus-DF, que tem atuado firmemente contra a Reforma Administrativa em diversas frentes, divulga nota técnica elaborada pela Associação dos Funcionários do IPEA (Afipea), na qual Féliz Lopez e José Cardoso Jr. analisam o crescimento do funcionalismo público nas últimas três décadas. A nota tem por objetivo desmistificar algumas das falácias que têm proferidas contra o servidor público na tentativa do governo de levar adiante essa reforma que promove o desmonte do funcionalismo e prejudica a população brasileira.
A nota revela que entre 2006 e 2017 houve um crescimento nada explosivo da despesa com servidores civis ativos nos três níveis da Federação em relação à receita corrente líquida, observando, portanto, estabilidade relativa da despesa como proporção do PIB.
Félix Lopez é doutor em Sociologia pelo IFCS/UFRJ e desde 2009 é Técnico de Planejamento e Pesquisa do IPEA. José Celso Cardoso Jr. é doutor em Desenvolvimento pelo IE-Unicamp, desde 1997 é Técnico de Planejamento e Pesquisa do IPEA.
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Clique AQUI para conferir a íntegra da nota técnica, que lhe possibilitará mais argumentos para combater a Reforma Administrativa.
Cadernos da Reforma Administrativa
Outro material bastante relevante nesta seara é um novo estudo sobre a Reforma Administrativa feito por Antônio Augusto de Queiroz e Luiz Alberto dos Santos. Neste segundo volume dos Cadernos da Reforma Administrativa, publicado pelo Fonacate, entidade parceira do Sindjus-DF, é analisado o Ciclo Laboral no Serviço Público, traçando os pormenores sobre o tema, desde o histórico do surgimento da máquina pública e os desdobramentos para a concretização de um novo marco constitucional.
Antônio Augusto Queiroz é jornalista, consultor e analista político, mestrando em Políticas Públicas e Governo na FGV, e responsável pela Queiroz Assessoria Parlamentar e Sindical, que tem desenvolvido um excelente trabalho junto com a Diretoria do Sindjus-DF.
Luiz Alberto dos Santos é doutor em Ciências Sociais, mestre em Administração Pública, Advogado e Consultor Legislativo do Senado Federal.
“Qualquer reforma administrativa digna desse nome deve estabelecer como premissa o atendimento adequado às necessidades da população por serviços públicos de qualidade e para tanto não pode prescindir de uma máquina pública com servidores organizados em carreira, com remuneração adequada e estabilidade para desenvolver suas habilidades, sem estar sujeito a pressões ou chantagens dos governantes de plantão”, diz trecho deste estudo.
Confira AQUI a edição completa deste estudo.