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27 Abr. 2025

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Sindjus-DF considera a instituição da carteira de identificação especial para pessoas com autismo um importante avanço na luta por inclusão

set 18, 2020


O acesso prioritário aos serviços públicos e privados é uma conquista das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

O Sindjus-DF, em 2018, lançou a campanha “autismo, um laço de amor e inclusão”, que teve uma de suas ações voltadas à inclusão do símbolo internacional do Transtorno do Espectro Autista (TEA) nas placas de atendimento prioritário nos órgãos do Poder Judiciário e ramos do MPU.

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Agora, esse acesso ficará facilitado no Distrito Federal. Isso porque foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) do dia 14 de setembro um decreto que regulamenta a criação da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea) na capital.

De acordo com o Decreto, a carteira será expedida, gratuitamente, pela Secretaria Extraordinária da Pessoa com Deficiência (SEPD), e terá validade de cinco anos. O documento será similar a uma identidade e conterá informações adicionais. Foto, nome completo, filiação, local e data de nascimento, RG, CPF, tipo sanguíneo, endereço residencial completo e número de telefone deverão constar. Também será necessário identificar o responsável legal ou cuidador com nome completo, documento de identificação, endereço residencial, telefone e e-mail.

“O Sindjus-DF lutou em parceria com o MOAB pela aprovação do projeto que resultou na lei que acrescentou a pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na relação de prioridade de atendimento, e trabalhou para que isso se tornasse realidade no âmbito do Poder Judiciário e do MPU. Lutou também para incluir dados sobre autismo no Censo 2020. A carteira é uma vitória para a inclusão, sendo útil para descobrir quantos autistas temos no DF, garantir prioridade no atendimento e o cumprimento de direitos e permitir maior qualidade de vida a todos os autistas e suas famílias. Isso facilitará a criação de políticas públicas para os autistas”, afirmou Cledo Vieira, pai de dois autistas, coordenador Jurídico do Sindjus-DF e um dos coordenadores do Núcleo de Inclusão da entidade.

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