SINDJUS, ASMPF, ASEMPT e ASMIP se reúnem para unir forças em defesa do reajuste de 25,97%, em três parcelas de 8% em 2026, 2027 e 2028 e reestruturação do AQ no MPU

A reunião teve como objetivo central debater a situação atual do MPU e traçar estratégias conjuntas de atuação entre as entidades em defesa de isonomia e paridade com o PJU para reajuste de 25,97%, em três parcelas sucessivas e cumulativas de 8% em 2026, 2027 e 2028 e reestruturação do AQ no MPU e CNMP

Nesta terça-feira (2/9), o SINDJUS, representado pelo seu presidente Costa Neto, a ASMPF, representada pela sua presidente e diretora do Sindjus Sueli Masala, a ASEMPT, representada pelos diretores Raimundo Leite e Daniela Mendes, que também é diretora do Sindjus, e a ASMIP, representada pelo seu presidente Márcio Lima, se reuniram na sede do SINDJUS com o objetivo central de debater a situação atual do MPU e CNMP e traçar estratégias conjuntas de atuação entre as entidades em defesa de isonomia e paridade com o PJU, com reajuste de três parcelas sucessivas e cumulativas de 8% em 2026, 2027 e 2028 e reestruturação do AQ no MPU e CNMP.

Na reunião, foi debatido a questão de a PGR até o momento não ter definido que vai seguir o Poder Judiciário na proposta de reajuste aprovada pelo STF e de reestruturação do AQ, fato que tem trazido muita preocupação e insegurança por parte de todos os servidores do MPU e CNMP.

Os presidentes e representantes das associações fizeram uma análise detalhada de cada ramo e órgão do MPU, deixando clara a apreensão e revolta da categoria com essa incerteza, razão pela qual foi asseverado por todos que o momento exige muita mobilização e luta em defesas dos servidores e do reajuste no MPU e CNMP nos mesmos moldes aprovados para o PJU, cujas ações são urgentes e necessárias.

O presidente do SINDJUS esclareceu a todos que esse reajuste do PJU foi fruto de muita luta e reuniões do sindicato com o presidente Barroso e de intensa mobilização da categoria. Informou que para o ano de 2026 o percentual poderia ter sido bem melhor, não fosse a atuação deletéria de duas dirigentes da Fenajufe que traíram a categoria e se abstiveram da votação no Fórum de Carreiras. O boicote dessas duas dirigentes ao acordo firmado entre Sindjus e Fenajufe, sob mediação do Conselheiro Guilherme Feliciano, levou a categoria a um reajuste de 8% em 2026, em vez da proposta pactuada entre as entidades de 15,94%. Já no MPU, SINDJUS, ASMPF, ASEMPT e ASMIP também trabalharam e realizaram reuniões, procurando estabelecer negociações junto à Administração por um reajuste o melhor possível, porém sem alcançar até o momento um resultado satisfatório.

Na esteira de sua fala, o presidente do SINDJUS também informou que esse resultado no PJU foi precedido de interlocução entre os poderes, razão pela qual é de se imaginar que os representantes da Administração do MPU tenham participado de momentos de negociação como esses. Nesse sentido, espera-se bom senso por parte da Administração na condução dessa pauta para que a demanda de isonomia entre MPU e PJU para o reajuste seja viabilizada e atendida o mais rápido possível, conforme já ocorreu por diversas vezes ao longo dos últimos anos.

Outro dado importante, é a simetria entre as carreiras, fato que, por si só, é suficiente para se cobrar providências de modo a termos paridade e isonomia com o PJU, aplicando-se no MPU a reformulação do AQ e o mesmo reajuste do PJU, ou seja, três parcelas sucessivas e cumulativas de 8% nos anos de 2026, 2027 e 2028.

Ao final dos debates, foram tiradas diversas ações a serem encampadas conjuntamente para cobrar do MPU e CNMP o atendimento ao pleito com a maior brevidade possível, com a reestruturação do AQ e o reajuste dos servidores nos moldes do PJU.

O SINDJUS, a ASMPF, a ASEMPT e a ASMIP conclamam a todos os servidores do MPU e CNMP a atender as convocações e participar das mobilizações que serão chamadas em breve. Fique atento!

Os servidores do MPU e CNMP exigem respeito e justiça!

Queremos isonomia e paridade com o PJU!