SINDJUS acompanha painéis de debate da 4ª edição do evento “Mulheres na Justiça: Novos Rumos da Resolução CNJ nº 255” - Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário e do MPU no DF

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25 Set. 2025

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SINDJUS acompanha painéis de debate da 4ª edição do evento “Mulheres na Justiça: Novos Rumos da Resolução CNJ nº 255”

set 25, 2025

Com objetivo de fortalecer e propor aperfeiçoamentos concretos à Política de Incentivo à Participação Institucional Feminina, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realiza nesta quinta e sexta-feira. 25 e 26 de setembro, a 4ª edição do evento “Mulheres na Justiça: Novos Rumos da Resolução CNJ nº 255. A Vice-presidente do SINDJUS, Gisele Sérgio, acompanhou os painéis expositivos e oficinas temáticas, coordenadas por magistradas e servidoras neste primeiro dia de evento.

“Cada explanação traz uma abordagem sobre as necessidades, desafios e anseios que impactam a atividade profissional das mulheres no Judiciário. O SINDJUS também tem esse olhar igualitário que engloba as servidoras e o papel da mulher dentro da sociedade. Nós do SINDJUS temos atuado incansavelmente para a ampliação de salas de amamentação e de acolhimento às mulheres que frequentam as administrações públicas, além de atuarmos em outras frentes de luta em prol das mulheres dentro do PJU e MPU”, ressalta Gisele Sérgio.

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Durante a abertura a conselheira do CNJ e supervisora do comitê de incentivo à participação institucional feminina no Poder Judiciário, Renata Gil, iniciou a fala fazendo menção à ministra Carmem Lúcia, que foi a percussora deste movimento dentro do Judiciário. “Foi ela que plantou essa primeira sementinha da Resolução CNJ 255. Ela me chamou e me disse que ia fazer um movimento interno: ‘Você sabe que eu vou encontrar muita resistência. Nós somos ainda muito poucas nos tribunais.’ Mas eu vou fazer a resolução”, disse.

Ao saudar as participantes, o corregedor nacional de justiça, ministro Mauro Campbell Marques, destacou que no Amazonas, sua terra natal, o Tribunal Regional Eleitoral, já teve a honra de ser presidido por algumas mulheres. O ministro lembrou o emblemático caso da decana do Rio Grande do Sul, que sofreu preconceito e discriminação de gênero na magistratura.

“Em 2007, a ministra do STF, Ellen Gracie, pôs fim a uma demanda judicial de mais de 35 anos, em que uma magistrada, que em um concurso para ingresso na magistratura do Rio Grande do Sul, após ser aprovada em todas as provas, no âmbito da entrevista foi descoberto que ela era casada com um homem divorciado e isso fez com que ela fosse excluída do concurso. Trinta e cinco anos depois, o STF determinou que ela tomasse posse como decana do TJRS. Ela já doente de câncer, tomou posse, mas pouco tempo depois veio a falecer. Essa senhora é para mim, um emblema do que este país já viveu em matéria de preconceito e discriminação de gênero. Foram quase 40 anos para que ela pudesse envergar a toga que lhe era devida desde o concurso que fora aprovada”, relatou ministro Mauro Campbell Marques.

Nas oficinas, são apresentadas propostas que vão integrar a “Carta de Brasília pela Igualdade de Gênero no Poder Judiciário”. Os debates continuam nesta sexta-feira, 26 de setembro, e encerram às 17h.

O SINDJUS segue na luta por mais igualdade de gênero, acolhimento e inclusão dentro do PJU e MPU.

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