Ato do Sindjus em frente ao CNJ reforça luta da categoria por 15,94% de reajuste em 2026 e não 8%

O Sindjus realizou, na tarde desta terça-feira (5/8), Ato em frente ao CNJ para reivindicar um reajuste de 15,94% a partir de junho de 2026.

Diretores, delegados sindicais, representantes de Associações parceiras e filiados ao Sindjus se reuniram diante do local onde, no fatídico dia 9 de julho, duas dirigentes da Fenajufe impuseram uma grande derrota à categoria ao declararem abstenção durante a votação da proposta de reajuste para 2026, permitindo a aprovação de uma proposta de reajuste rebaixado de apenas 8%, golpeando a proposta de reajuste consensuada entre o Sindjus e a Fenajufe, de 15,94%. Esse fato ficará na história como uma das maiores traições já vistas de dirigentes a uma categoria.

Com faixas, bandeiras e instrumentos musicais, os servidores reivindicaram que o STF acate a voz e a vontade dos servidores e conceda o reajuste de consenso entre as entidades sindicais, de 15,94%. Foi repisado no Ato que 8% é muito pouco diante de uma defasagem salarial que está na casa dos 25%.

O diretor Chico Vaz relembrou das reuniões do Sindjus com o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, quando ele demonstrou solidariedade ao pleito da valorização salarial da categoria e assumiu o compromisso de utilizar o máximo de recursos disponíveis do teto de gastos para dar o maior reajuste possível aos servidores. Afirmou que o Sindicato segue buscando o diálogo com o presidente do STF para tentar garantir o reajuste de consenso entre as entidades.

O diretor Cledo Vieira criticou dirigentes e servidores que ao invés de lutarem pelo reajuste de consenso pactuado entre as entidades sindicais, preferiram apoiar um reajuste rebaixado proposto pela Administração. Em sua fala, questionou em que realidade um reajuste de 8% é melhor que um reajuste de 15,94%. Expôs duramente a traição à categoria das duas dirigentes da Fenajufe e de outros dirigentes de sindicatos e de associação aliados e alinhados com o grupo político dessas duas dirigentes e que defenderam e deram total apoio a esse desatino.

A diretora Daniela Mendes transmitiu informes sobre a sessão do Conselho Superior do Ministério Público Federal realizada na manhã desta terça-feira, explicando que o CSMPF decidiu fazer uma reserva orçamentária para o reajuste salarial dos servidores em 2026 seguindo os parâmetros do que for aprovado pelo PJU.

O Sindjus registra seu agradecimento a todos os servidores que participaram do ato e reafirma seu compromisso de seguir firme na luta para que os ministros do STF ouçam o real desejo da categoria e aprovem o maior índice possível de reajuste para 2026.

Mais uma vez, o Sindjus demonstra que luta a favor da categoria e não contra ela.