Após ato, Sindus se reúne com o DG do CNJ para tratar do reajuste para 2026

Em decorrência do ato realizado em frente ao CNJ nesta terça-feira (5/8), o Sindjus foi recebido pelo diretor-geral do Conselho Nacional de Justiça, Johaness Eck, para discutir a pauta do reajuste dos servidores do PJU para 2026.

Os diretores Cledo Vieira e Abdias Trajano representaram o Sindicato em uma reunião que também contou com a presidente da ASCONJ e diretora do Sindjus, Meg Gomes.

Para dar informações precisas à categoria, o Sindjus questionou Johaness Eck se já há uma previsão de quando vai acontecer a reunião administrativa do STF que apreciará a proposta orçamentária para 2026 e o DG informou não haver ainda definição da data a respeito dessa reunião.

O Sindicato defendeu junto ao DG do CNJ o reajuste de 15,94% para todos, conforme consensuado entre as entidades sindicais no Fórum de Carreiras, e pediu maiores informações sobre a proposta a ser analisada no STF a respeito do reajuste para a categoria, questionando se a pauta da sessão administrativa será a de 8% aprovada pela Plenária do Fórum de Carreira após a abstenção de duas dirigentes da Fenajufe, que decidiram não votar a favor da proposta de consenso defendida pelo Sindjus, que previa um reajuste de 15,94%, e pugnaram pelo avanço das negociações para se chegar ao percentual proposto pelas entidades sindicais. O DG esclareceu que, a princípio, a proposta que está posta para ser apreciada será mesmo a de 8% sobre o VB e o AQ, a partir de julho de 2026.

O Sindjus reforçou a necessidade do reajuste de 15,94%, para repor parcialmente as perdas salariais que se encontram hoje na casa dos 25%, e pediu o apoio de Johaness Eck para que seja aproveitado o máximo de orçamento disponível para 2026, enfatizando que estudos orçamentários feitos pelo Sindicato asseguram a viabilidade financeira dessa proposta.

Realizando mobilizações, participando de reuniões e encaminhando ofícios e requerimentos, o Sindjus segue na luta para que os servidores recebam 15,94% de reajuste em 2026 e não um reajuste rebaixado de 8%.