set 25, 2025
Em nome das servidoras e servidores, Meg Gomes destacou legado de valorização, avanços na QVT e a nova identidade institucional conquistada durante a gestão.
Na tarde desta terça-feira (24/09), o Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi palco de uma sessão administrativa carregada de emoção, marcando a despedida do ministro Luís Roberto Barroso da presidência do órgão. O ministro, que deixa o cargo no próximo dia 29 de outubro, será sucedido pelo ministro Edson Fachin, tendo como vice o ministro Alexandre de Moraes.
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O evento, que contou com diversos discursos em homenagem à gestão Barroso, teve um momento especial com a fala da presidente da ASCONJ e diretora do SINDJUS, Meg Gomes. Ela discursou oficialmente em nome de todas as servidoras, servidores, trabalhadoras e trabalhadores do CNJ, sintetizando a gratidão e o reconhecimento da categoria pelos quase quatro anos de sua gestão.
Um Legado de Reconhecimento e Valorização
Meg iniciou sua fala lembrando uma frase emblemática do ministro ao assumir o CNJ: “Ninguém é bom demais, ninguém é bom sozinho e é preciso agradecer.” E foi com esse espírito de agradecimento que ela destacou a mudança de patamar experimentada pela instituição.
“Antes mesmo de assumir formalmente, já havia uma escuta generosa de sua equipe às nossas demandas. […] Faltava alguém que nos reconhecesse como uma instituição madura, autônoma e plenamente legítima. Esse alguém foi o senhor, Ministro Barroso”, afirmou.
Avancos Concretos e Inegáveis
O discurso elencou conquistas tangíveis que impactaram diretamente o dia a dia dos servidores:
1) Qualidade de Vida no Trabalho (QVT): Saltou historicamente. Em 2017, apenas 3 dos 8 fatores de QVT estavam na faixa de bem-estar. Hoje, 7 fatores apresentam mais de 70% de satisfação.
2) Direitos Humanos e Diversidade: A gestão foi marcada pelo fortalecimento de canais de acolhimento e combate a assédios e discriminação, promovendo a equidade no ambiente de trabalho.
3) Segurança Institucional: A aquisição definitiva da sede própria do CNJ foi citada como um marco de estabilidade.
4) Reestruturação e Valorização Carreira: Meg Gomes destacou a aprovação da Lei nº 14.687/2023, que criou 20 novas funções comissionadas (FC-6), reconhecendo e valorizando as atribuições de diversos servidores. Ela também agradeceu publicamente a criação dos cargos efetivos, que reforçam a gestão acolhedora.
Um Líder Humano e Corajoso
A diretora do SINDJUS enfatizou a liderança humanizada do ministro, lembrando de gestos simbólicos, como a festa dos 20 anos do CNJ, que permitiram a integração e criaram um senso de pertencimento. “O senhor dignificou a função e deu exemplo de como a liderança pode ser exercida com firmeza e humanidade”, disse.
Como símbolo de gratidão, foram entregues presentes ao ministro Barroso e aos principais colaboradores de sua gestão. O momento encerrou-se com o conselho que o próprio ministro costuma dar: “Fique vivo, fique inteiro, seja bom-caráter, seja educado e aproveite a vida com alegria e leveza.”
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